Orientações e dicas importantes na alimentação da criança na fase pré-escolar

– Não aceitação de novos alimentos nessa fase é esperada. Não é por isso que novos alimentos não devem ser oferecidos, em média de 8 a 10 vezes, mesmo se houver recusa inicial. É um momento de formação de hábitos.
– O apetite, nesse momento, é extremamente variável e depende de diversos fatores (atividade, humor, temperatura, ambiente), variando de refeição para refeição e dia após dia.
– Os alimentos mais doces e calóricos podem ser mais facilmente aceitos, entretanto, seu consumo não deve ser estimulado.
– Comportamentos como recompensas, chantagem, suborno ou castigos não devem ser utilizados, podendo, em curto prazo, reforçar comportamentos de recusa alimentar.
– Horários: as refeições e os lanches devem seguir uma rotina de horários, com intervalo suficiente para que a criança sinta fome.
– Número de refeições: pode ser de cinco a seis refeições diárias, com horários regulares e intervalo de cerca de três horas entre uma e outra. Café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia.
– A refeição, mesmo a principal, deve ter um tempo máximo de duração. Não adianta prolongar demais o tempo para ver se a criança aceita mais e, muito menos, oferecer alimentos preferidos se ela comeu pouco.
– O tamanho das porções oferecidas deve estar de acordo com a idade e apetite da criança. Não forçar a criança a comer se ela não está com fome. – Não utilizar a sobremesa como recompensa.
– Controlar a quantidade de líquidos ingerida durante a refeição. Se possível não oferecer líquidos durante as refeições principais.
– Não há alimentos proibidos, mesmo guloseimas podem ser consumidas desde que com moderação em relação a freqüência e quantidade.
– A criança deve ser estimulada a fazer as refeições na mesa com a família, sem televisão ligada.
– Oferecer alimentos e preparações variadas para estimular hábitos alimentares saudáveis e evitar a monotonia.
– A ingestão de leite é importante (cerca de 500 mL/dia no máximo), mas não deve substituir refeições principais.
– Limitar a ingestão de alimentos ricos em sal, açúcar e gordura. O consumo destes alimentos predispõe ao desenvolvimento de obesidade e doenças no futuro (pressão alta, diabetes, aumento de colesterol).
– Oferecer alimentos saudáveis, mesmo que haja recusa inicial, para estimular hábitos alimentares saudáveis em curto e longo prazo: frutas, hortaliças, carnes magras.

Comentários estão fechados.